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Um jeito novo de comunicar: cada vez mais empresas aderem às comunidades no WhatsApp no Brasil

Cada vez mais empresas aderem à prática no Brasil, desde que o recurso foi liberado em 2023. A Br24, de Santa Catarina, tem uma comunidade ativa de 1,8 mil membros e já cogita até mudar a forma de realizar seus negócios.

Autor: Br24

Comunidade. Um grupo social em que seus integrantes compartilham um propósito comum. Esse princípio elementar da vida em sociedade ganha novos contornos com as tecnologias. Redes digitais, plataformas, aplicativos tornam-se instrumentos de união de pessoas com interesses semelhantes. As comunidades criadas por esses dispositivos impulsionam negócios, fortalecem marcas, agregam valor. Ganham, elas próprias, valor de mercado.

Por exemplo, na Índia, a expectativa é de que em breve as Comunidades Whatsapp passem a fazer parte do valor de mercado do comércio eletrônico local, atingindo cifras da estratosférica ordem de US$ 350 bilhões. No Brasil, o recurso foi liberado no começo de 2023. Não há informações da plataforma sobre o número de comunidades, nem de pessoas inscritas nelas.

Mas, no mundo corporativo, o testemunho é de que esse recurso veio para modificar a relação entre empresas e parceiros, e entre empresas e clientes. Para o Sebrae, comunidades no Whatsapp podem "bombar" as vendas de um negócio.

A perspectiva de novas oportunidades faz parte da avaliação também do entusiasta em inteligência artificial Filipe Bento, CEO da Br24. Para ele, o momento é de aproveitar o salto tecnológico que a IA proporciona para impulsionar ainda mais as comunidades, sobretudo as ligadas ao mundo corporativo. Sua empresa, fornecedora de um sistema de gestão completo, está justamente nessa fase de reposicionamento frente às novas perspectivas.

“Queremos auxiliar a potencializar o negócio de nossos parceiros. Não queremos ser apenas um fornecedor de solução tecnológica. Queremos ser também promotores de educação, de ações para o crescimento e o desenvolvimento de nossa comunidade de parceiros”, define Filipe Bento.

O especialista vai à raiz do conceito de comunidade, de tribo. Da necessidade que as pessoas – e, por consequência, as organizações – têm de encontrar parceiros com anseios, necessidades, objetivos próximos. De se sentirem pertencentes a determinado grupo de afinidade. Os recursos de inteligência artificial devem ser aplicados em prol desse movimento, defende o CEO da Br24.

Filipe Bento cita uma série de exemplos que ilustram como essa busca por comunidades nos negócios já é latente. Além dos grupos de comunidades de aplicativos de mensagem como Whatsapp, reunindo pessoas, lideranças com interesses comuns, ele menciona iniciativas como a do PipeLovers, que impulsiona carreiras de vendas sob a perspectiva da constituição de comunidades, e da Notion, ferramenta de IA para ideias e projetos.

Na Br24, essa proposta também está em curso. “Já somos uma empresa que, de fato, mais do que oferecer um produto a nossos clientes, está ajudando, construindo uma educação, uma cultura, uma consciência de descentralização, de cooperação, de democratizar o acesso. Uma abordagem de aprendermos juntos”, afirma, explicando o que está norteando o desenvolvimento de soluções por parte da Br24, cada vez mais.

A Br24, que tem sede em Florianópolis e atende em todo o Brasil, é parceira oficial da Bitrix24, uma das mais avançadas tecnologias do mundo em gestão. Recentemente, a Bitrix24 criou e lançou uma plataforma de trabalho on-line integrada à IA que ajuda na gestão empresarial.

Para auxiliar na incorporação e utilização dessa tecnologia, a Br24 implantou uma nova versão de sua comunidade, que já reúne mais de 1,8 mil membros. É o B24 Club. “É uma comunidade baseada em quatro pilares: visão de negócios, conhecimento técnico, networking e autodesenvolvimento”, enumera Bento.

A comunidade é voltada a gestores e colaboradores que utilizam o Bitrix24 em empresas de diferentes portes e segmentos. “No B24 Club, todos compartilham o objetivo comum de melhorar a eficiência operacional, a comunicação e o desenvolvimento de processos”, sublinha o CEO da Br24.